Nosso Projeto
ESCOLA
M. E. I. F. PROF. RAIMUNDO DA COSTA CALDAS
DIRETOR:
FERNANDO FARIAS LOBATO
PROPOSITORES/AS:
PROFESSORES/AS E DEMAIS FUNCIONÁRIOS
PROJETO
EDUCAÇÃO/CULTURA:
ESCOLA SUSTENTÁVEL
CAMETÁ
VILA DO AREIÃO/2015
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................3
JUSTIFICATIVA...................................................................................................4
PÚBLICO
ALVO...................................................................................................8
OBJETIVOS..........................................................................................................8
METODOLOGIA..................................................................................................8
CRONOGRAMA
I ETAPA..................................................................................10
CRONOGRAMA
II ETAPA.................................................................................12
RECURSO............................................................................................................14
ORÇAMENTO.....................................................................................................14
AVALIAÇÃO.......................................................................................................15
REFERENCIAL
BIBLIOGRÁFICO.....................................................................16
ANEXOS
APRESENTAÇÃO
No decorrer histórico muito se tem analisado e
discutido sobre a preservação ambiental, sustentabilidade, responsabilidade
social, entre outros termos que faz relação à preocupação da sociedade civil,
principalmente nas organizações sociais, assim como o poder público, empresas e
profissionais tem com a questão do meio ambiente, pois toda ação do
homem interfere diretamente no meio em que vive causando em muitos casos
impactos irreversíveis. Em meio a tantas preocupações com o planeta, se faz
necessário construir assim espaço nas escolas para a Cultura do Cuidar,
ou melhor, a Cultura das Escolas Sustentáveis.
Há tempos discute-se a Educação ambiental, embora alguns
não reconheçam as ações práticas que demonstram a importância de mudar alguns
hábitos. Acompanhamos diariamente nos noticiários informes de desperdício, desrespeito
ambiental, maus tratos aos animais e a flora, descuidado com o nosso lixo, com
a nossa água enfim. Mas devemos nos atentar que estas discussões não são da
atualidade, na verdade há muito tempo, pessoas, organizações civis, vem
levantando esta bandeira e lutando para acabar com este verdadeiro desrespeito
ao nosso planeta, no entanto, acabam sendo silenciados pela corrupção, violência
e hipocrisia daqueles que ainda não se reconheceram como parte deste todo que é
o nosso meio ambiente. Sabemos que educar para sustentabilidade não é um
processo fácil, por se tratar de um processo
cultural, que, portanto poderá ser transformado através da Educação.
Neste contexto propomos a ideia deste PROJETO que se
intitula pelo tema: EDUCAÇÃO/CULTURA: ESCOLA SUSTENTÁVEL cujo comprometimento
perpassa pelas questões ligadas à preservação do meio ambiente e a tornar
ESCOLA M. E. I. F. PROF. RAIMUNDO DA COSTA CALDAS, uma escola referência em
sustentabilidade. Desta forma é válido ressaltar que este Projeto na verdade é
a continuação dos trabalhos desenvolvidos através do PROJETO LIXO NO LIXO NÃO É
LIXO (ver anexo), que teve como principal propositor o nosso também Professor
desta escola Jeovane Ribeiro Cruz, que nos dois últimos anos (2013 e 2014) em
que esteve atuando como diretor desta escola, incansavelmente vinha
viabilizando ações práticas neste âmbito.
Dessa maneira se faz necessário propor discussões e práticas que
representem de fato o papel fundamental da Educação na formação de cidadãos
autônomos e sensíveis ao ambiente cultural ao qual fazem parte; compreendendo a
dialética, e o entendimento da sustentabilidade que proporcionará a mudança
social tão necessária para a nossa sobrevivência.
Portanto, considerando todos os fatores do meio
ambiente aspiramos que essa mobilização na escola possa nos proporcionar passos
decisivos para transformação da nossa escola em um lugar de aprendizagem para a
sustentabilidade. E que dela surjam frutos importantes para as políticas
públicas em defesa da vida em nosso município, região, no Brasil e no planeta.
JUSTIFICATIVA
O Projeto “EDUCAÇÃO/CULTURA:
ESCOLA SUSTENTÁVEL” surge a partir da ideia já implantada e discutida
do Projeto: Lixo no Lixo não é Lixo,
a fim de ampliarmos as discussões e práticas na perspectiva da Educação
Ambiental, mais especificamente pela meta de nos tornarmos uma Escola
Sustentável.
Neste sentido é de
entendimento de todos/as a importância de se pensar e praticar a
Educação/Cultura no âmbito da Educação Ambiental, considerando também o
contexto histórico sob a qual a escola está inserida, que perpassa pelo principio
de que a educação é fundamental na formação do ser humano, construindo um
perfil pedagógico que configure sua identidade com a participação dos segmentos
para que de forma dialógica possa assegurar o compromisso em relação à proposta
pedagógica dessa instituição[1].
A Escola Raimundo da Costa Caldas preocupa-se não
somente em escolarizar, mas em formar o educando para a cidadania desenvolvendo
atividades extracurriculares no decorrer do ano letivo, dentre estas ações
destacam-se: A Semana da Consciência Ambiental e o Dia da Árvore. Estes
eventos auxiliam na integração entre escola e comunidade, uma vez que a escola
através de movimentos educativos estabelece vínculo harmonioso entre os
envolvidos em prol de uma educação de qualidade.
A referida unidade de ensino atende a comunidade local e as comunidades
vizinhas como, por exemplo, as ribeirinhas (Sitio) e as da colônia (Centro),
assim podemos dizer que seu corpo discente é bastante heterogêneo, porém com a
predominância de alunos que residem dentro da Vila de Areião o que a define
peculiarmente como uma Escola de Educação do Campo, por esta está
localizada na zona rural. Os pais dos estudantes em maioria têm vinculo direto
com o trabalho da roça, que se configura como Agricultura Familiar,
homens e mulheres do campo, que passam grande parte do dia em suas terras
agrícolas, que por vezes precisam deixar seus filhos em casa, e/ou volta e meia
os levando também, o que acaba por exigir uma escola comprometida com este
público, em ações orientadas para a valorização dos/das trabalhadores/as do
campo e sua relação direta com o meio ambiente, traduzindo assim em uma escola,
que almeje enfim os princípios da Sustentabilidade.
Neste sentido é válido refletir que neste século
XXI, temos o grande desafio de construir uma cidadania sustentável, equilibrando
a balança entre o desenvolvimento econômico, a preservação ambiental e a
melhoria da qualidade de vida. A maioria das pessoas acredita que as soluções
para estas questões passam ao largo das atividades cotidianas.
Assim preservação ambiental, sustentabilidade,
responsabilidade social, entre outros termos que hoje faz parte de um rol de
designações usadas pela mídia e empresas como fator de entendimento ecológico,
vai além do que estes veiculam em termos, inclusive como forma de angariar
respeito e até mesmo incentivos fiscais, pois esta discussão pode parecer
atual, mas bem sabemos dos inúmeros companheiros que já tombaram por lutar pela
questão ambiental em nosso País, em particular em nossa região, onde podemos
citar entre eles/elas Chico Mendes
que saiu do plano do discurso em ações verdadeiramente práticas, e acabou como
sabemos amordaçado pela hipocrisia da nossa sociedade. Em geral com a
apropriação do conhecimento deveríamos estar desenvolvendo ações mais
conscientes, pois o plano do discurso está muito distante da realidade, temos,
por exemplo, que refletir sobre o que faz o poder público e as empresas com relação
a degradação do meio ambiente efetivamente? Pois toda ação do homem interfere
diretamente no meio em que vive causando com isso em muitos casos impactos
irreversíveis. Em meio a tantas preocupações com o planeta, se faz necessário
construir profissionais com aprendizado sólido, estando este comprometido com
as questões ligadas à preservação do meio ambiente.
Os profissionais em atuação que discutem a Educação
ambiental devem ter em mente conscientemente que precisamos brecar os níveis
alarmantes de degradação do nosso meio ambiente, assim como lutar pela
efetivação das leis capazes de disseminar e, ao mesmo tempo, disciplinar
práticas mais sustentáveis, além de cobrar sobre o compromisso do setor
produtivo em buscar modos de produção ecoeficientes.
Neste sentido a nossa responsabilidade perpassa por
vários princípios, através dos Direitos Ambientais como da dignidade humana, da
responsabilidade, do poluidor-pagador, da precaução, da prevenção, do
desenvolvimento sustentável enfim do meio ambiente, o que implica estarmos
envolvidos diretamente nas discussões e movimentos neste âmbito, mas isso
acontece? Somos na prática parte desta causa? Por todas essas questões, compreender
e desenvolver elaboradamente a implementação
da Política de Qualidade de vida e Meio Ambiente, promovendo ações educativas
de Prevenção requer como base teórica o processo histórico/cultural e como
prática o exemplo de luta dos vários cidadãos que lutaram e lutam em favor
desta causa, garantindo assim a continuidade da vida para as gerações futuras.
Em compreensão a tudo isso eis que se apresenta a
nossa principal problemática, como
tornar a nossa Escola uma Escola Sustentável?
Sabemos que precisamos sistematizar as ações em prol
da educação ambiental que já ocorrem na nossa escola, mas para isso é necessário
primeiro entender: o que é ser sustentável? Essa palavrinha que tanto
nos rodeia, que por hora parece ser modismo, na verdade é a chave para que a
porta do entendimento do preservar, do cuidar do outro e de si mesmo, de
proteger a mãe Terra, de garantir a vida a todos/as.
A etimologia da palavra sustentabilidade vem do
latim sustentos que significar
apoiar, proteger, e é essa a razão de acreditarmos na sustentabilidade, por
partirmos da ideia principal do cuidar: “Cuidar
da Terra, proteger a vida” como diz nosso mestre Leonardo Boff, em um
de seus inúmeros trabalhos com estudos neste âmbito.
Neste entendimento tornar a escola um
espaço educador sustentável consisti em contribuir com a melhoria da relação de
aprendizagem, resultando em uma escola que sabe cuidar.
Trata-se de um local onde
se desenvolvem processos educativos permanentes e continuados, capazes de
sensibilizar o indivíduo e a coletividade para a construção de conhecimentos,
valores, habilidades, atitudes e competências voltadas para a construção de uma
sociedade de direitos, ambientalmente justa e sustentável. Uma escola
sustentável é também uma escola inclusiva, que respeita os direitos humanos e a
qualidade de vida e que valoriza a diversidade (Trecho do texto material de
apoio produzido pelo MEC intitulado: “Vamos cuidar do Brasil com escolas
sustentáveis”. SECAD. Brasília. 2012)
Assim a partir do trabalho e pesquisa
do Professor Moacir Gadotti (Instituto
Paulo Freire), podemos refletir o que ele chamará dos dez mandamentos da
Escola Sustentável[2]:
Percebe-se assim que o que propomos é
uma ideia abrangente de sustentabilidade, esta que está além e não unicamente
ligada à questão ambiental, mas que abrange também as dimensões: social,
econômica, cultural e espiritual e tem no cuidado uma premissa essencial.
Conforme trecho das Diretrizes Curriculares Gerais Nacionais para a Educação
Básica:
Educar exige cuidado;
cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no sentido de
desenvolver o aprendizado de pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola,
da natureza, da água, do planeta. Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar
com gente, isto é, com criaturas tão imprevisíveis e diferentes quanto
semelhantes, ao longo de uma existência inscrita na teia das relações humanas,
neste mundo complexo.
Nesse sentido, na escola sustentável,
o discurso e a atitude alinham-se na perspectiva de estimular o conhecimento, o
compromisso e a participação efetiva de professores, gestores, estudantes, seus
familiares e comunidades; a responsabilidade e o exercício consciente da
cidadania; o diálogo, com respeito às diferentes opiniões; a empatia, o
companheirismo, o apoio, a interação e o senso de coletividade; a organização e
a transformação. Essa escola vincula-se aos seguintes pressupostos pedagógicos[3]:
Este
trabalho contará como suporte teórico a abordagem dos Estudos realizados
através do Instituto Paulo Freire, cujas ideias estribam-se sob a
coordenação Geral do Prof. Moacir Gadotti e colaboradores. Além desses autores
principais, serão consideradas também as contribuições neste âmbito da Escola
Sustentável os estudos e trabalhos realizados por: Leonardo
Boff, Leff, Lessa, Sachs, Morin, Bartholo, Pena-Vega, Santos, CF/1988, LDB,
Ministério da Educação, Ministério do Meio ambiente, Ministério da Agricultura,
Legislação Ambiental, Protocolos de Kioto, Agendas 21 e etc.
Todos estes
contribuem no propósito de elucidar a trajetória do projeto por vias teóricas
para consolidar a justificativa e objetivos deste, que discorre sobre
compreender o processo de tornar sustentável a EMEIF Prof. Raimundo da Costa
Caldas.
A partir desses
estudos procuraremos relacionar as análises com as experiências acumuladas,
para conseguir captar o real da melhor forma possível e assim oportunizar que o
texto e o contexto estejam sempre em dialético diálogo.
PROPOSTA DE DIAGRAMA
PARA ESCOLA SUSTENTÁVEL[4]
PÚBLICO ALVO
Estudantes,
Professores/as, Funcionários de apoio, técnicos e administrativo, pais/mães e
comunidade do Areião.
OBJETIVOS
GERAL:
Tornar a EMEIF. Prof. Raimundo da Costa Caldas, uma Escola Sustentável.
ESPECÍFICOS:
·
Entender a relação entre
Educação/Cultura e Escola Sustentável;
·
Compreender o ser humano como parte
integrante do meio ambiente;
·
Proporcionar a conscientização ambiental
através de práticas sustentáveis na Escola;
·
Favorecer o exercício de participação e
o compartilhamento de responsabilidades;
·
Criar possibilidades de inclusão,
acessibilidade e mobilidade para todos;
·
Cultivar a diversidade biológica,
social, cultural, etnorracial, de gênero;
·
Promover uma educação integral;
METODOLOGIA
Este
projeto tem como principal finalidade a possibilidade de tornar a EMEIF
Raimundo da Costa Caldas uma Escola Sustentável, e a metodologia estará pautada
em ações que viabilizarão a implementação desta aspiração que anseia também posteriormente
que esta se transforme em uma escola integral/sustentável de ensino na nossa
região Distrito Vila do Areião. Neste sentido consideramos o devir do
processo, por sabemos que para se chegar a esta meta precisamos percorrer um
grande caminho que perpassa primordialmente pela Educação como Cultura. O
Projeto terá duração de um ano e meio, dividido em duas etapas sendo: 1º
etapa – apresentação, compreensão teórica e reimplantação; 2º etapa – Acompanhamento,
Compreensão prática, divulgação e transformação.
Assim
partindo deste entendimento propomos como ação inicial, a viabilização das
ações práticas em relação os objetivos deste projeto, enfatizando que as
atividades propostas estão previstas a ocorrerem em paralelo e consonância com
plano de ação da escola, haja visto o eixo temático “ Escola Sustentável”,
assim sendo:
ü Primeiramente
será promovida uma palestra para apresentação da sistematização das ideias
deste Projeto, para os/as Professores/as, demais funcionários e estudantes em
geral, devidamente comunicada e planejada pelos responsáveis desta ação;
ü A
partir desta palestra, será minunciosamente detalhada e esclarecida a todos/as
presentes a questão do que é a escola sustentável e sua filosofia;
ü Promoção de Palestras e Oficinas sobre : Os 5 R’s
Refletir,
Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar (integrado ao
Currículo) Para Professores/as, funcionários, Pais/mães e estudantes.
ü Após
este momento introdutório serão promovidos através da parceria com a UFPA
(Universidade Federal do Pará) encontros de formação para Professores/as no
âmbito da disciplina de Ciências e Educação Ambiental;
ü Desenvolveremos
um cronograma sistematizado para as aulas na horta escolar (compostagem,
minhocário, produção de mudas e etc.), com acompanhamento técnico especializado
para todas as turmas;
ü Produção
de mudas;
ü Promoveremos
ações de arborização da escola, com apropriação definitiva do espaço ambiente
para recreações e estudos da área atrás, a partir do muro da escola;
ü Será
realizado para os estudantes e a comunidade local O I Seminário de
Educação/Cultura: Escola Integral e Sustentável;
ü Será
promovida a I Semana da Consciência Ambiental;
ü Análise
e Reformulação do P.P.P., a partir de leituras, estudos e debates sobre: Questão
ambiental abordada a partir das interações dinâmicas entre ambiente,
cultura e sociedade.
Incentivo à cidadania ambiental, com
responsabilidade individual e coletiva, local e global;
Valorização da diversidade, com múltiplos
saberes: científicos, populares e dos povos tradicionais;
Inserção no Projeto Político-Pedagógico
multi, inter e transdisciplinar;
Conteúdos contextualizados na realidade da comunidade;
Valorização das artes, dos jogos
colaborativos e da educomunicação na construção de conhecimentos.
Educação
com reconhecimento das diferenças, cooperação, democracia, justiça
social, liberdade e sustentabilidade;
Postura
crítica, ética e transformadora de valores que
reorientem atitudes para a construção de sociedades sustentáveis.
ü Avaliação;
ü Cultivo
da horta escolar;
ü Desfile
cívico, Semana de Reflexão a Independência do Brasil e a legislação ambiental,
ü Semana
da árvore – adote uma árvore, através de sequência didática e culminando com
plantações de árvores e direcionamento de estudantes responsáveis para regá-las
e cuidá-las, estas árvores ficarão com uma etiqueta indicativa com o nome do
responsável que a adotou.
ü Avaliar,
estimular e acompanhar os quintais sustentáveis familiares já implantados na
Vila do Areião, através de entrevistas, questionários, e parcerias com órgãos
especializados;
ü Implantar
o sistema de calhas e cisternas para captação e armazenamento de água das
chuvas (para ser usada como alternativa a água potável desperdiçada em lavagem
do chão, banheiros, irrigação de plantas, enfim), através de recursos do PDDE e
parceiros;
ü Produção
de lixeiros com materiais reutilizáveis, através de oficinas desenvolvidas por
multiplicadores do Programa SENAR e outros;
ü Desenvolvimento
de material de divulgação das atividades do Projeto, através da produção de
folders, cartazes, outdoor, panfletos, informes, jornal, sites, blogs e redes
sociais;
ü Apresentação
em estande (sala temática) dos resultados do Projeto na Feira Pedagógica da
Escola, através de fotos, banners, mini palestras informativas, e apresentações
de ideias, projetos e invenções dos estudantes com ênfase na sustentabilidade;
CRONOGRAMA (I ETAPA)
ATIVIDADE
|
PERÍODO
|
RESPONSÁVEIS
|
PARCEIROS
|
Elaboração do Projeto
|
31 de janeiro a 15 de março de 2015
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Diretor Professor Fernando Farias, Professora Ellen Rodrigues
|
Professor Aldo Serrão
|
Apresentação do Projeto com Palestra
aos Estudantes, Professores/as e
demais funcionários
|
Ver data
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Direção, Coordenação Pedagógica
|
UFPA, SEMA/Cametá
|
Promoção de
Palestras e Oficinas sobre :
Os 5 R’s
Refletir, Recusar, Reduzir,
Reutilizar, Reciclar (integrado ao Currículo)
Para Professores/as, funcionários,
Pais/mães e estudantes.
|
Ver datas
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Direção, Coordenação Pedagógica
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Primeiro Encontro de Formação
Metodológica ao Ensino de Ciências nas séries iniciais
Para os/as Professores/as.
|
18 de abril
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Direção, Coordenação Pedagógica
|
UFPA
SEMED/Cametá
|
Aulas para/com os estudantes
periódicas e sistematizadas com acompanhamento técnico especializado na horta
escolar
|
Março de 2015 a junho de 2016
|
Direção, Coordenação Pedagógica,
Técnico Pedagógico Edno Rocha e Afonso, Programa Mais Educação
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Produção de Mudas
|
Março e abril de 2015
Janeiro a março de 2016
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Direção, Coordenação Pedagógica, Técnicos Edno Rocha e Afonso,
Professores/as, Estudantes e Programa Mais Educação
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
I Seminário: Escola Integral e Sustentável
Aplicação de questionário
(ver anexo)
|
Maio
(ver data)
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Direção, Coordenação Pedagógica, Técnicos Edno Rocha e Afonso,
Professores/as, Estudantes e Programa Mais Educação
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
I SEMANA DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
|
Final de maio e inicio de junho
(ver data)
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Direção, Coordenação Pedagógica, Técnicos Edno Rocha e Afonso,
Professores/as, Estudantes e Programa Mais Educação
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Análise e Reformulação do P.P.P
|
Final de Junho
(ver data)
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Direção, Coordenação Pedagógica, Técnicos Edno Rocha e Afonso,
Professores/as, Estudantes e Programa mais Educação
|
UFPA
SEMED/Cametá
|
Avaliação
|
Inicio de Agosto
(ver data)
|
Assessor Pedagógico Professor Jeovane
Cruz, Direção, Coordenação Pedagógica, Técnicos Edno Rocha e Afonso,
Professores/as, Estudantes e Programa Mais Educação
|
UFPA
SEMED
|
CRONOGRAMA (II ETAPA)
ATIVIDADE
|
PERÍODO
|
RESPONSÁVEL
|
PARCEIROS
|
Cultivo da horta escolar
|
Agosto 2015 a Junho de 2016
|
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnicos Edno Rocha e Afonso
Professores/as
Estudantes
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Desfile cívico
|
Setembro
(ver data)
|
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnicos Edno Rocha e Afonso
Professores/as
Estudantes
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Semana da Árvore
|
Setembro
(ver data)
|
Assessor Pedagógico Jeovane Cruz
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnicos Edno Rocha e Afonso
Professores/as
Estudantes
|
|
Avaliar, estimular e acompanhar os
quintais sustentáveis familiares já implantados na Vila do Areião
|
Agosto 2015 a junho 2016
|
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnico Edno Rocha
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Implantar o sistema de calhas e
cisternas para captação e armazenamento de água das chuvas
|
Agosto 2015 a junho 2016
|
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnico Edno Rocha e Afonso
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Produção de lixeiros com materiais
reutilizáveis
|
Agosto 2015 a junho 2016
|
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnico Edno Rocha e Afonso
Professores/as
Estudantes
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Desenvolvimento de material de
divulgação das atividades do Projeto
|
Novembro 2015 a Junho de 2016
|
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnicos Edno Rocha e Afonso
Professores/as
Estudantes
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Apresentação em estande (sala
temática) dos resultados do Projeto na Feira Pedagógica da Escola
|
Novembro de 2015
|
Assessor Pedagógico Jeovane Cruz
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnico Edno Rocha e Afonso
|
UFPA
SEMED/Cametá
SEMAGRI/Cametá
SEMA/Cametá
EMBRAPA
EMATER
|
Avaliação Geral
|
Junho de 2016
(ver data)
|
Assessor Pedagógico Jeovane Cruz
Direção
Coordenação Pedagógica
Programa Mais Educação
Técnicos Edno Rocha e Afonso
Professores/as
Pais/mães
Estudantes
|
RECURSOS
HUMANOS
|
DIDÁTICOS
|
MIDIÁTICOS
|
LOGÍSTICO
|
Estará baseado principalmente nas
parcerias com órgãos competentes como: UFPA, SEMED/Cametá, SEMA/Cametá,
SEMAGRI/Cametá
EMBRAPA
SENAR
EMATER
|
Papéis A4, cartolinas, canetas, lápis
(diversos), kits didáticos para as palestras
|
Data Show
Computadores
Televisão
Internet
Aparelho DVD/CD
Adaptadores
Extensão de fios
|
Alimentação
Transporte
Local
|
ORÇAMENTO
I ETAPA
|
ATIVIDADES
|
DESPESAS E/OU INVESTIMENTOS
|
Referente à apresentação, compreensão
teórica e reimplantação.
|
Palestras
Kits para anotações
Transporte
Alimentação
Material de apoio didático
|
Referente aos 6 (seis) primeiros meses, avaliado em R$ 5.000.00
|
II ETAPA
|
ATIVIDADES
|
DESPESAS E/OU INVESTIMENTOS
|
Acompanhamento, Compreensão prática,
divulgação e transformação.
|
Atividades presenciais
Implementação de ações práticas
Material de apoio didático
Material de divulgação
Visitas técnicas aos quintais
sustentáveis;
Produção de mudas,
Implantação de sistema de captação e
armazenamento de água da chuva
Arborização
Eventos
|
Referente aos próximos 12 (doze)
meses, avaliado em R$ 20.000.00
|
-
|
-
|
TOTAL
|
-
|
-
|
R$ 25.000.00
|
AVALIAÇÃO
Avaliar significa
atribuir valor, valorar, reconhecer, apreciar. Avaliar na educação implica não
apenas em descrever e mensurar a qualidade dos processos de
ensino-aprendizagem, como também dos mecanismos de gestão e da formação de
educadores. A função dos processos avaliativos educacionais é, portanto,
melhorar o processo educacional em todos os seus aspectos.
Desta forma o processo
de avaliação deste Projeto se dará continuamente levando em consideração os aspectos
qualitativos, assim será aplicado um questionário (semiestruturado), onde todos
os envolvidos, direta ou indiretamente responderão, no sentido de
materializarmos os avanços e repensarmos as dificuldades e retrocessos que
surgirem em relação ao planejado.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BOFF. Leonardo.
Ecologia, mundialização,
espiritualidade: a emergência de um novo paradigma. Petrópolis: Vozes,
1996.
_______.
Saber
cuidar: Ética do humano-compaixão pela terra. 16ª edição: Editora
Vozes. Rio de janeiro. 1999.
_______.
Cuidar
da Terra, proteger a vida: como evitar o fim do mundo. Editora Record.
Rio de Janeiro. 2010.
FREIRE.
Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se
completam. São Paulo: Autores Associados, 1989.
_______. Pedagogia
do oprimido: Cortez, 1995.
_______.
Pedagogia
da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp,
2000.
GADOTTI.
Moacir. Pedagogia da Terra.
São Paulo: Peirópolis, 2001.
_________.
Educar para a sustentabilidade.
São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2008.
LEFF. Enrique. Ideias
Sustentáveis: Aventuras da epistemologia ambiental. 1ª. Ed. Garamond
Universitária. Rio de Janeiro. 2004.
SANTOS.
Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000.
UNESCO. Educação para um futuro sustentável: uma visão transdisciplinar para uma ação
compartilhada. Brasília, 1999.
_________.
Década das Nações Unidas da educação
para o desenvolvimento sustentável (2005-2014). Brasília, 2005.
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Pátio Educação Infantil. Infância e consciência ecológica.
Publicação de outubro/dezembro 2010. ISSN 1677-3721. Nº 25. Artmed Editora S.
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DOCUMENTOS:
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Vamos cuidar do Brasil
com escolas sustentáveis. Conselho Nacional de Educação. MEC-SECAD. Brasília.
2012.
Coleção:
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Protocolo de
Kioto. 1990.
LDB 9394/97
Diretrizes
Curriculares Gerais Nacionais para a Educação Básica
[1] Comentário baseado em um
fragmento do texto do P.P.P. (Projeto político Pedagógico) versão final,
referente a vigência 2012-2013.
[2]
REVISTA:
Pátio Pedagógica. Educação para o
desenvolvimento sustentável. Publicação de maio/julho 2008. ISSN 1518-305X.
Nº 46. Artmed Editora S. A. Porto Alegre. RS.
[3] Trecho do texto
material de apoio produzido pelo MEC intitulado: “Vamos cuidar do Brasil com
escolas sustentáveis”. SECAD. Brasília. 2012
[4]
CGEA/MEC, 2012. Proposta de
diagrama desenvolvido pelo grupo de Educação Ambiental, Comunicação e Arte, uma
parceria entre: Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade
Federal do Mato grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
Coordenadoria Geral de Educação Ambiental (CGEA) e MEC, 2012.
Muito legal o blog, estão de parabéns !
ResponderExcluirOlá querida Rízia Vitória, ficamos lisonjeadas com seu reconhecimento. Obrigada por prestigiar o nosso trabalho.
ExcluirAbraços.
Professora Ellen Rodrigues